É véspera de Ano Novo, começa uma nova página no seu livro da vida. Você fecha os olhos e pensa no que quer para o ano que se aproxima. Faz listas, planeja, pensa que nada poderá te deter. E então começa uma pandemia.
A forma como fomos atingidos este ano com a COVID-19 pareceu pôr um travão no mundo, nas nossas vidas, e parece que estamos apenas à espera. À espera de uma vacina, à espera que tudo isso termine, de que tudo volte ao normal. O confinamento não é fácil. E sim, estamos na metade do ano, e sejamos realistas, os nossos planos não podem estar apenas à espera. Este é o momento de mudar e adaptar-se, de pensar fora da caixa.
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Recentemente reli O Diário de Anne Frank, e não parei de pensar, o que é que podemos aprender com ela? Anne Frank e a sua família estiveram confinados com outra família e um dentista dentro de um pequeno espaço durante mais de dois anos. No seu diário, Anne considera o confinamento e a privação, bem como alguns pensamentos profundos sobre a humanidade e a identidade.
O que podemos aprender com esta história? Em primeiro lugar, viver em confinamento não é uma escolha. Temos de fazê-lo para proteger a nós próprios e aqueles que amamos.
Se temos família e estamos em confinamento com eles, espera-se que as coisas fiquem um pouco agitadas. As pessoas vão brigar, isso é apenas um fato. Este é um grande momento para exercitar a paciência e aprender a aceitar as pessoas como elas são.
Aprendemos que, embora os planos tenham mudado, a vida continua. Anne Frank enfrenta a morte, e ainda continua a estudar francês, matemática, história e escrita em seu diário. Embora ela não vá mais à escola, ela ainda pode aprender. Nós adaptamos os planos, não desistimos deles. E que momento melhor para perceber nossa incrível habilidade de adaptação! Os humanos são incríveis, nós transformamos nossas vidas porque podemos nos adaptar facilmente.
Embora estejamos em confinamento, ainda podemos ver o sol, dar passeios lá fora, e este tipo de coisa. Pense em como seria viver em um anexo por dois anos, e não conseguir sequer abrir suas cortinas, porque essa é uma boa maneira de ser morto. Por pior que seja, devemos aprender a olhar para o outro e perceber que há pessoas em situações piores. Tente sempre encontrar uma maneira de ajudar as pessoas – mesmo que seja apenas ficando em casa se você puder, para não colocar os trabalhadores essenciais em maior risco do que eles já estão.
Então, o que você aprendeu este ano, até agora?
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